quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Presentes de Natal comprados fora de época e o “problema” dos talões de troca


Esta é a pergunta que mais me colocam de cada vez que digo que em Junho ou Julho (quando não é mais cedo!), já comprei presentes para o Natal.
Vamos a ver se vos consigo elucidar...
Em primeiro lugar compro poucos presentes de natal - só mesmo para pais/sogros, avós, irmãos/cunhados e sobrinhos - verdadeiros e “emprestados”. Todas as outras pessoas da nossa lista - amigos e outros familiares recebem os meus “presentes de comer”. Sendo assim, tenho uma enorme liberdade com as pessoas a quem ofereço presentes de:
  • lhes perguntar o que necessitam
  • lhes dizer que aproveitei os saldos e já comprei “isto ou aquilo” - normalmente quando compro roupa para os miúdos
  • lhes dizer abertamente que não dá para trocar porque já comprei há muito tempo - mas em caso de necessidade de troca eu fico com esse presente e compro outra coisa (nunca aconteceu)
  • oferecer coisas que sei que jamais vão trocar, porque sei que vão adorar.

Por exemplo, costumo oferecer bilhetes para concertos ou espetáculos aos meus pais. Não dá para trocar. Mas eu sei que eles gostam e que não vão querer trocar.
Compro livros para a minha sobrinha mais velha, mas antes falo com a minha cunhada a perguntar o que ela tem ou não e digo-lhe que sou eu que dou determinada colecção. O ano passado comecei a oferecer-lhe o Harry Potter - dei-lhe o primeiro no Natal, e entretanto fui-lhe comprando outros. Já todos na família sabem - inclusivamente ela -  que é a tia Joana e o tio Miguel que lhe vão oferecer a colecção toda. Mais ninguém oferece. Isso permite-me ir comprando todos os livros quando os vejo em promoção e aguardar as datas para oferecer. Os ultimos que lhe faltavam comprei no verão, com uma promoção de 40% de desconto imediato e aguardam o natal e os anos dela para terminar a colecção.
Quanto aos meus outros sobrinhos, normalmente pergunto o que estão a necessitar e compro. Sei os tamanhos - no caso de roupa, e quando compro digo logo aos meus cunhados que já comprei determinada coisa para oferecer no aniversário e no natal. E vice versa, porque por aqui trocamos sempre presentes úteis e que realmente estejamos a necessitar, e somos todos muito honestos e verdadeiros acerca disso. É preferível dizermos realmente o que necessitamos do que receber coisas sem a mínima utilidade...
Outro caso é comprar coisas que ninguém troca. Ou seja ninguém troca uma prenda personalizada que se compra  - uma pulseira ou colar feito por artesãos maravilhosos que se vêm por esse facebook fora (com um agradecimento muito especial para a Sara, da Fio a Pavio, que me tem feito lindas e únicas peças que nunca ninguém troca!), quadros personalizados ou qualquer coisa do género.
Tal como ninguém troca uma moldura com uma foto, uma bolsa de maquilhagem ou de fim de semana, umas pantufas, uma garrafa de vinho...
Nos mimos dos miúdos a mesma coisa... Um livro de histórias ou de autocolantes, um joguinho ou puzzle, um livro de colorir e lapis de cor.... Até porque ofereço sem talão de troca e para “bom entendedor, meia palavra basta...”

Ah e tal e nunca te ofereceram nada sem talão de troca? Montes de vezes. Normalmente coisas que eu jamais ira trocar pelo seu caráter pessoal e porque eu disse especificamente que queria aquilo. E a regra é dizemos apenas 1 coisa a 1 pessoas. Não vou dizer à minha irmã, à minha cunhada e à minha mãe que quero a mesma coisa. Digo a cada uma delas 1 coisa diferente... E nunca tivemos problemas...
E quanto aos meus filhos, quando recebem livros repetidos sem talão de troca - o que acontece com os chamados “mimos” de natal. O que faço? Se não os posso trocar, guardo-os de imediato e quando tenho de oferecer uma prenda a alguém com quem tenho confiança, pergunto-lhes se têm determinado livro (o repetido) se não tiverem re-ofereço esse livro e em substituição compro um novo para o meu filhos para  substituir o livro que lhe ofereceram repetido.... 
Com boa vontade tudo se resolve.
Mas também nunca me passaria pela cabeça oferecer a pessoas com quem não tenho confiança, oferecer presentes sem talão de troca...

Outra dica. Algumas lojas, normalmente a partir de Outubro, se disserem que é para oferecer no Natal escrevem isso no talão de troca, permitindo a mesma fora dos 30 dias normais para troca. Há que perguntar.


Mais esclarecidos? 

5 comentários:

  1. Por aqui é basicamente a mesma coisa, Joana. Prendas compradas só mesmo p família (pais, avós, mana e cunhado) e p os 'sobrinhos' e afilhado. Vamos falando sobre o q cada um quer e/ou precisa e ñ costuma haver confuses. Nos aniversários costume dar prendas 'melhores' às amigas e família, no Natal, os amigos são presenteados com os cabazes: 'comes e bebes', e miminhos para o banho ou assim. Tb acho q se houver confiança/à vontade e conversa suficiente e aberta, ñ dá azo a confusões :) Bjinhos!

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  2. A única coisa para a qual gosto de pedir talão de troca, é roupa. É que mesmo sabendo os tamanhos às vezes a coisa difere de modelo para modelo ou dentro do mesmo modelo, de marca para marca. Acontece-me isso com o meu marido que numas lojas veste o M e noutras o L ou mesmo o XL. De resto as prendas são bem pensadas e nunca me aconteceu quererem trocar!

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  3. Bom dia,
    No ano passado fiz isso so com o meu irmao, a minha cunhada e com o meu companheiro.
    Este ano fiz isso com quase toda a gente, o primeiro presente de natal comprei em Maio... Na verdade receio um pouco com o presente da minha cunhada, o meu companheiro achou o presente muito bonito, mas o certo é que ela é uma rapariga dificil, mas no ano passado pelo aniversario dei-lhe um pijama bem bonito (ela adorou) e no natal um cartao com dinheiro e até hoje nao sei o que ela comprou e isso eu odeio! Entao este ano nao dou nenhum cartao com dinheiro.
    Nao é facil....
    Ana Bonvin

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  4. Gostei muito do post, muito prático e honesto !

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