sexta-feira, 28 de abril de 2017

Bebidas Saborosas para Fazer e Ter em Casa


Assim que o tempo começa a aquecer é normal que nos apeteçam bebidas mais frescas. Cá em casa (nestes últimos anos) raramente se compram sumos ou refrigerantes, tirando os dias de festas, mas mesmo assim acabo sempre por ter umas bebidas “caseiras” e mais naturais.

Das favoritas cá de casa são os sumos naturais, feitos com polpa de fruta - a fruta inteira descascada -, que faço no robot de cozinha e à qual acrescento um pouco de água para não ficar tão grosso. Evito também adoçar com açúcar, uma vez que o doce da fruta é normalmente suficiente.

O sumo de laranja é um clássico, mas as combinações são todas possíveis. Ananás e Manga, manga com laranja e cenoura, ananás com água de coco, morangos e melancia com manjericão, pêssego e hortelã, pêra... depende das frutas que tenho disponíveis e das preferências cá de casa. 

Outra das bebidas favoritas é o chá gelado. Faço de variadas maneiras, mas normalmente uso chá preto ou verde aromatizado com frutos vermelhos, limão, ananás, pêssego.... (São os chás que não gosto tanto de beber em versão quente - aí sou fiel a aromas mais tradicionais como o earl grey, o meu adorado Gorreana em qualquer uma das suas versões)

As versões aromatizadas, prefiro para fazer o “ice tea” caseiro. Faço a infusão a quente - como se faz qualquer chá, mas também a frio - demora mais tempo, mas também resulta. Posso juntar depois ervas aromáticas como hortela ou manjericão, pau de canela, casca de limão ou laranja. 
Depois guardo em garrafas de vidro, que fechem hermeticamente no frigorífico. Aguentam alguns dias, sendo que o sumo de fruta natural não deve estar muito tempo sem ser consumido porque vai perdendo alguns nutrientes...

E de vez em quando, também faço o refresco de café e limão da minha avó!
Que bebidas frescas se fazem por aí?

Algumas Receitas e Sugestões:



quarta-feira, 26 de abril de 2017

Refeições de Aproveitamento (croquetes de churrasco e pica pau de frango)


Um dos lema cá em casa é, como sabem, desperdício zero. Tenho horror em deitar comida fora. Tento sempre aproveitar tudo, seja simplesmente reaquecer e comer em outra refeição, seja transformar numa refeição nova. E mesmo o que pequenas coisas que já não dá para aproveitar são as nossas galinhas que acabam a comer as sobras dos pratos do miúdos e todas as aparas de legumes e frutas...

Neste ultimo mês o tempo esteve muito agradável, e começamos a usar a nossa churrasqueira e a fazer uns almoços e jantares com os amigos. E foi inevitável ficar com sobras. Ainda que nestas refeições se comprem os ingredientes e se divida por todos, quando há sobras de carne grelhada, por exemplo, nunca ninguém quer levar nada e lá acabo eu com as sobras todas. Pois aqui em casa não se deita fora. Se há algumas coisas que são mais fáceis de reaproveitar, a carne de churrasco não é das refeições reaquecidas mais saborosas... O que faço muitas vezes é cortar tudo em pedacinhos, temperar bem com alho picadinho, coentros frescos picados, azeite, vinagre e um pouco de pimenta e envolver bem. Dá um petisco simpático. Mas desta vez apetecia-me algo diferente.

Lembrei-me de aproveitar a carne (entremeada, costeletas e até um restinho de picanha) e os enchidos que sobraram (chouriço, salsicha fresca e até alheira) nuns croquetes. Piquei toda a carne no robot de cozinha. Refoguei uma cebola picada em azeite, juntei a carne e envolvi bem. Juntei 1 ovo batido e umas 2 colheres de sopa de  farinha de mandioca (ou pão ralado) até obter uma massa moldável. Depois de arrefecidos moldei os croquetes e passei por mais farinha de mandioca (ou pão ralado). Ainda fiz 20 croquetes não muito pequenos, que congelei logo, dividindo em 2 sacos de congelação.
Depois, para os cozinhar é só fritar em óleo quente ou, como acabei por fazer, colocar no forno quente até ficarem cozinhados. Houve quem os provasse e dissesse que eram os melhores croquetes que comia em muito tempo! Portanto nada se desperdiçou e ainda fiquei com croquetes para 2 refeições ou jantares de petiscos.



Outra das coisas que também deu um excelente petisco foi um pica pau de frango, com sobras de peito de frango de churrasco... Por aqui o peito de frango tem menos adeptos, e quando sobra acaba em recheio de crepes, lasanha de frango, frango à brás, empadas, quiches, fritatas.... Mas desta vez, cortei o peito de frango que sobrou em cubos. Levei uma frigideira ao lume com dentes de alho laminados, azeite e uma folha de louro. Juntei depois o frango e temperei com um pouco de pimenta, um pouco de vinho branco e molho inglês. Deixei cozinhar em lume brando até o molho estar apurado. Juntei depois azeitonas, pickles picadinhos e um pouco de salsa picada. Mais um petisco que ficou saboroso e uma outra maneira de aproveitar as sobras do frango.

Eu sei que não sou a única que faço isto, E mais pessoas têm estes princípios e esta consciência de não desperdiçar comida boa, que custou dinheiro, e que está em perfeitas condições.

Como aproveitam as “sobras” menos convencionais? Algum truque ou dica para sobras?

segunda-feira, 24 de abril de 2017

Organização da despensa: Frascos e Etiquetas


Por aqui, organizar e arrumar continuam a ser algumas das tarefas preferidas. Não sei se é da chegada do calor mas, mesmo depois de ter organizado a minha despensa há uns tempos, com caixas de arrumação e prateleiras do IKEA, que tornou tudo muito mais funcional e prático - nunca mais voltou o caos ao armário dispenseiro - agora foi altura de tornar tudo mais bonito. (Podem saber mais aqui: http://economiacadecasa.blogspot.pt/2016/12/cozinha-organizada-e-pronta-receber-o.html)

Depois de ter estado a arrumar um armário onde vou guardando os frascos de vidro para depois reutilizar, reparei que tinha vários frascos todos iguais e com as tampas brancas. Não era coincidência... são os frascos que a minha amiga Cláudia me costuma dar (aqui em casa os amigos também nos ajudam a acumular frascos).
Os frascos tinham o tamanho certo para caberem 6 em cada uma das caixas de organização mais pequenas, e eram ideias para pequenas coisas como coco ralado, cacau em pó, sementes, ... que estavam já em frascos reutilizados, mas frascos todos diferentes, tudo muito menos bonito.
Depois de encher os frascos com os ingredientes, ficaram a faltar as etiquetas. Fui ver o que tinha lá em casa e existiam ainda umas etiquetas pretas para escrever com giz, que tinha comprado há uns largos meses na Tiger. Com uma máquina de corte - daquelas de craft - recortei várias etiquetas mais pequenas (os originais eram enormes para os frascos em questão) e em vez de escrever a giz, que com o uso acabaria por desaparecer, peguei numa caneta corretora e escrevi o conteúdo de cada um dos frascos nas etiquetas. No final ficou tudo bem mais bonito, e tudo com coisas que tinha lá em casa, reutilizando frascos e etiquetas e tendo apenas um pouco de imaginação.

Eu gosto bastante do resultado final. Ainda há outras coisas, para as quais gostaria de ter uns frascos maiores, que ainda não estão exatamente como eu quero, mas ainda não sei bem se vou optar por comprar uns quantos frascos para isso, ou de reutilizo mais alguns que tenha lá em casa. 
Quero só também dizer que é sempre uma vantagem usar frascos de vidro. Apesar de já ter tido muitas coisas guardadas em caixas plásticas, acho que em vidro fica melhor, não ficam cheiros, nem sabores e basta lavar na máquina para ficarem sempre perfeitos.
Mesmo que não tenham frascos todos exatamente iguais, esta é uma boa solução para tornarem a vossa despensa mais bonita, em vez de um amontoado de caixas e embalagens meias abertas e meias gastas, que tornam tudo mais difícil de manter arrumado e mais difícil de limpar - para além de não ficar tão bonitinho....

E como está a vossa despensa? A precisar de uma arrumação?

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Eu, viciada em louças me confesso....


Muito me perguntam acerca das louças que utilizo, e que vêm nas minhas fotografias. Eu adoro louça, e confesso que tenho imensas coisas e arranjo sempre desculpas para comprar mais...
Gosto essencialmente de travessas, pratos de bolos, taças grande e pequenas em vez de pratos de refeição... Uso habitualmente pratos brancos lisos que combinam com tudo. Por isso a minha preferência é sempre a chamada louça de servir.

Tenho um carinho especial pela louça da Bordallo Pinheiro. Tenho imensas peças, umas compradas por mim e quase outro tanto oferecidas. São lindíssimas (na minha opinião, claro!) e animam qualquer mesa simples. Para mim fazem a diferença. A maioria das peças que compro, compro essencialmente na loja da fábrica, nas Caldas da Rainha. E maioritariamente, desde que existe, no outlet da loja, onde se encontram peças com pequenos defeitos e muito mais baratas. Na maioria das vezes os defeitos mal se vêm, e se gostam de ter variedade como eu, vale imenso a pena. Não há viagem para aqueles lados que não mereça uma passagem por lá  - o marido já sabe!! - e também já aconteceu ir de Coimbra às Caldas de propósito para ir à loja, e claro que aproveitamos o passeio para outras coisas também.

Mas compro em todo o lado. No Continente da marca KASA há coisas muito giras e tenho também imensas travessas de ir ao forno, e de servir e até comprei recentemente uns copos que de tão giros até os uso como taças em algumas sobremesas. No Continente também algumas vezes compro louça a peso, ou de refugo, também a preços simpáticos e muitas vezes peças muito giras. O mesmo no DeBorla, onde comprei recentemente uma travessa branca que adoro e onde se encontra muitas vezes louça avulso engraçada. Dou sempre uma vista de olhos para ver se há alguma coisa que goste!
Nos últimos anos, tenho também comprado algumas coisas num atrelado/roulote que costuma estar em Vila Real de Santo António, na praça central, e que tem imensa variedade e coisas também em conta e muito engraçadas....
Basicamente compro em quase todo o lado onde vejo coisas que goste. Com um carinho especial para as coisas da Bordallo Pinheiro.


(Também tenho algumas peças mais clássicas da Vista Alegre e da Atlantis, a maioria prendas de casamento ou outras peças que me ofereçam em ocasiões especiais... E muitas coisas herdadas das minhas avós, pela qual tenho um enorme carinho e um cuidado muito especial!)

terça-feira, 18 de abril de 2017

A panela de cozedura lenta (slowcooker)


Há uns anos atrás, a minha mãe “descobriu”, perdida na despensa, uma panela de cozedura lenta que lhe tinham dado quando se casou. Não juro, mas tenho quase a certeza que a minha mãe me disse que a panela nunca tinha sido usada...
Entretanto usei-a na altura para fazer uma carne de porco - esta receita do blogue: http://paracozinhar.blogspot.pt/2010/01/carne-de-porco-estufada-com-cogumelos.html - e depois disso deixei-a esquecida na despensa. Mudei de casa, e a panela veio também. Mais algum tempo sem lhe pegar.
Entretanto, em conversa com umas amigas, surge o tema - slowcooker. Uma que comprou a panela no Aldi, por cerca de 25€, e outra que tem mesmo a verdadeira slowcooker que mandou vir da amazon...  E o que cozinhar na slowcooker. E como é pratica, e como é saudável, e como gasta pouco.
Senti-me inspirada. Procurei informação - e o google é uma excelente ferramenta para saber mais acerca de muitos assuntos - e tenho usado, com alguma regularidade a minha slowcooker.
Em primeiro lugar, deixem que vos diga que, apesar de muitas e muitas horas ligadas - pode estar cerca de 12 horas a “fazer o almoço ou o jantar”, a slowcooker gasta muito pouco. Depois, é um método de cozinhar os alimentos a temperaturas mais baixas, o que a torna muito saudável, não só na forma como mantém as propriedades dos alimentos, mas também porque estes cozinham nos seus proprios sucos, não sendo necessário adicionar líquidos. E depois porque não precisa de vigilancia... basta colocar tudo lá para dentro, ligarem a panela, ir trabalhar, e quando chegarem têm um cheiro delicioso pela casa e o jantar pronto a ser servido...

Um delicioso estufado de carne de vaca e legumes na panela de cozedura lenta

Da minha slowcooker já saíram umas deliciosas almôndegas com molho de tomate, numa daquelas refeições mesmo preguiçosas. Almôndegas caseiras feitas e congeladas, assim como molho de tomate e vegetais pronto e congelado, como já vos falei aqui. Tudo diretamente do congelador para dentro da panela de cozedura lenta. Liguei no high às 8 horas da manhã,  (a minha panela só tem 2 modos: low e high, sendo que o high sozinha em metade do tempo do low....) e às 13h tinha prontas umas deliciosas e muito suculentas almôndegas.
Tenho feito estufados maravilhosos: legumes variados e cortados em cubinhos pequenos para dentro da penal juntamente com aromáticos a gosto, sal e pimenta e carne em pedaços pequenos. No modo low durante 12 horas e uma textura e sabor completamente diferente do habitual.
Já cozinhei também bolonhesas normais, chillis, e tenho uma receita de peito de peru com mostarda para experimentar. Tudo o que sejam as tradicionais receitas de “um tacho só” tÊm tudo para resultar numa panela de cozedura lenta.
Há mesmo que ter em atenção alguns pormenores, como não juntar álcool - como vinho ou cerveja - porque não evaporam bem, e de não juntar líquidos juntamente com os ingredientes, uma vez que o líquido que libertam é suficiente para cozinhar os alimentos.
A minha amiga Joana cozinha lombo de porco e até polvo na panela dela, mas eu confesso que ainda não me aventurei por esses lados. 
Há blogues, páginas e sites totalmente dedicados a receitas para panelas de cozedura lenta. E até já vi uma receita de papas de aveia que se colocam a fazer à noite para estarem prontas logo de manhã...
Eu ainda só estou a aprender a usar a minha, mas do que tenho experimentado estou rendida.
Quanto a marcas, é como vos disse. A minha panela tem perto de 40 anos e é impossível ser mais vintage.. E se estão interessadas numa e não querem gastar muito dinheiro, todas as pessoas que conheci que compraram a do Aldi estão muito satisfeitas.
Se usam deixem aqui as vossas sugestões de receitas, de truques ou de dicas. é tudo muito bem vindo!


(E deixo-vos um link para saberem mais: http://www.e-konomista.pt/artigo/panela-de-cozedura-lenta/)